O Projeto paisagístico se desenvolve de forma marcante o Galpão Tropical, sede de um escritório de arqueologia unido a uma área de lazer com uma arquitetura que reinterpreta a tipologia industrial, presente nos arredores do bairro, integrando natureza e o contexto urbano na capital do Amazonas.
As composições paisagísticas nas bordas do terreno, como estratégia para mitigar o pequeno afastamento entre o volume arquitetônico e o muro limítrofe traz também a sensação de amplitude espacial. Sendo os pórticos, elemento por meio do qual arquitetura e paisagismo se encontram, gerando a volumetria final ao galpão, proporcionando a sensação de continuidade vertical/horizontal do jardim. Tornando fundamental a associação entre o projeto arquitetônico e paisagístico.
Com estilo tropical definido partindo dos aspectos climáticos e a necessidade de baixa manutenção, as espécies foram escolhidas mediante ao resultado volumétrico desejado para cada ambiente. Iniciando com a especificação da Tumbérgia Azul (Thunbergia grandiflora) e do Maracujá – (Passiflora sp) como vegetações predominantes no projeto por serem trepadeiras volúveis o que facilitaria o desenvolvimento independente através dos pórticos.
Na composição horizontal do jardim, trabalhamos com espécies como maranta charuto, e bastão do imperador para fazer a união de forma sutil entre a escala dos pórticos e as vegetações de menor porte que compõem o volume de base com espécies como filodendro ondulato, curculigo, filodendro melinoni e helicônias.
Um ponto de destaque no paisagismo do Galpão Tropical é que o jardim deixa de ser apenas ornamental e se torna também produtivo através da especificação de PANCs (Plantas alimentícias não convencionais), como taiobas, bastão do imperador, maracujá, thumbergias grandiflora e lambari roxo.
Paisagismo: Hana Eto Gall (@arq.hanaetogall) , Laurent Troost (@laurenttroost)
Arquitetônico: Laurent Troost (@laurenttroost), Ingrid Tiago (@ingridmtiago), Raquel Brasil (@raquelbrasil.arq)
Fotos: Joana França (@joanafranca)













