A poda é uma prática essencial no dia a dia do paisagista, um assunto que muitas vezes não recebe a devida importância e pode causar grandes problemas no futuro. Quando executada de forma inadequada ela pode atrapalhar o crescimento e até a sobrevivência da planta, já que deixa as portas abertas para bichos e pragas.
Neste artigo selecionamos algumas dicas importantes que aprendemos em um aulão sobre poda com o Marcos Feliciano, engenheiro agrônomo da Forth Jardim.
Vamos começar entendendo a necessidade.
Por que podar
- Visual
A estética é um dos objetivos da poda. Não estamos falando de podas drásticas ou topiarias, mas sim uma poda que irá guiar o crescimento dos galhos, principalmente de arbustos. Por exemplo, se o objetivo é deixar um único ramo central, retirando os indesejáveis, ou os ramos baixos, a poda pode ser usada para inibir as brotações laterais e para conferir à árvore crescimento ereto e à copa altura que permita o livre trânsito de pedestres de veículos.
- Limpeza
Aqui entra a famosa manutenção, que muitas vezes não é percebida como valor pelos clientes, mas é essencial para a saúde do jardim. Eliminar ramos mortos, danificados, doentes ou praguejados significa ajudar a planta a continuar seu processo de crescimento saudável.
- Segurança
Mais um ponto que parece básico para nós, profissionais do jardim, mas que exige muita observação e conhecimento da técnica. É a remoção das partes que colocam em risco a área, como galhos podres e danificados por pragas.
Poda na prática
A poda bem executada é aquela feita na região correta, com a ferramenta adequada, na posição certa, criando condições para que a planta faça o processo de compatibilização da área cortada. Ou seja, que ela cicatrize o corte de forma natural, impedindo que a área permaneça aberta e gere mais transtornos.

Independentemente do tipo de poda a ser executada, a técnica utilizada é a mesma para todas, sempre respeitando a crista e o colar (indicados na imagem acima), o tamanho dos ramos e realizando-a em três cortes. Através do posicionamento do primeiro e segundo corte e com auxílio de cordas, é possível direcionar a queda do ramo, desviando de obstáculos.

Além da técnica, outro ponto reforçado por Marcos no aulão foi sobre o momento certo para que a poda aconteça. É importante respeitar o estado fenológico (repouso, enfolhamento, floração, frutificação), para tomar a decisão de melhor período para poda. Na primavera-verão as plantas tendem a ter uma recuperação melhor, no inverno mais lenta e por isso não é tão indicado.
Uma dica boa que ele compartilhou foi a necessidade de atenção especial com as árvores que tem repouso-falso, como os ipês. Eles florescem após perder as folhas e não seria recomendado a poda neste período.
Finalização da poda
Agora vem a cereja do bolo. Com a poda bem feita, o ultimo passo é o uso do selante, que tem poder de cicatrização. A Forth acaba de lançar uma Pasta Selante que protege o local do corte, ajuda no processo de cicatrização e tem muitos benefícios:
- Impermeável
- Resistente a chuva e sol
- Fácil aplicação
- Secagem rápida
- Para todas as plantas
- Não possui período de carência após aplicação
Chega de usar canela e pasta de dente e realizar podas de forma inadequadas, paisagista sabe que jardim bonito é jardim bem cuidado.
Gostou das dicas? Fique ligado que em breve teremos mais conteúdo com a Forth.
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