A poda é uma prática essencial no dia a dia do paisagista, um assunto que muitas vezes não recebe a devida importância e pode causar grandes problemas no futuro. Quando executada de forma inadequada ela pode atrapalhar o crescimento e até a sobrevivência da planta, já que deixa as portas abertas para bichos e pragas.

Neste artigo selecionamos algumas dicas importantes que aprendemos em um aulão sobre poda com o Marcos Feliciano, engenheiro agrônomo da Forth Jardim.

Vamos começar entendendo a necessidade.

Por que podar

  • Visual

A estética é um dos objetivos da poda. Não estamos falando de podas drásticas ou topiarias, mas sim uma poda que irá guiar o crescimento dos galhos, principalmente de arbustos. Por exemplo, se o objetivo é deixar um único ramo central, retirando os indesejáveis, ou os ramos baixos, a poda pode ser usada para inibir as brotações laterais e para conferir à árvore crescimento ereto e à copa altura que permita o livre trânsito de pedestres de veículos.

  • Limpeza

Aqui entra a famosa manutenção, que muitas vezes não é percebida como valor pelos clientes, mas é essencial para a saúde do jardim. Eliminar ramos mortos, danificados, doentes ou praguejados significa ajudar a planta a continuar seu processo de crescimento saudável.

  • Segurança

Mais um ponto que parece básico para nós, profissionais do jardim, mas que exige muita observação e conhecimento da técnica. É a remoção das partes que colocam em risco a área, como galhos podres e danificados por pragas.

Poda na prática

A poda bem executada é aquela feita na região correta, com a ferramenta adequada, na posição certa, criando condições para que a planta faça o processo de compatibilização da área cortada. Ou seja, que ela cicatrize o corte de forma natural, impedindo que a área permaneça aberta e gere mais transtornos.

Ilustração de Gabriel Kehdi, retirada do Manual Técnico de Poda de árvores da Prefeitura de São Paulo

Independentemente do tipo de poda a ser executada, a técnica utilizada é a mesma para todas, sempre respeitando a crista e o colar (indicados na imagem acima), o tamanho dos ramos e realizando-a em três cortes. Através do posicionamento do primeiro e segundo corte e com auxílio de cordas, é possível direcionar a queda do ramo, desviando de obstáculos.

Ilustração de Gabriel Kehdi, retirada do Manual Técnico de Poda de árvores da Prefeitura de São Paulo

Além da técnica, outro ponto reforçado por Marcos no aulão foi sobre o momento certo para que a poda aconteça. É importante respeitar o estado fenológico (repouso, enfolhamento, floração, frutificação), para tomar a decisão de melhor período para poda. Na primavera-verão as plantas tendem a ter uma recuperação melhor, no inverno mais lenta e por isso não é tão indicado.

Uma dica boa que ele compartilhou foi a necessidade de atenção especial com as árvores que tem repouso-falso, como os ipês. Eles florescem após perder as folhas e não seria recomendado a poda neste período.

Finalização da poda

Agora vem a cereja do bolo. Com a poda bem feita, o ultimo passo é o uso do selante, que tem poder de cicatrização. A Forth acaba de lançar uma Pasta Selante que protege o local do corte, ajuda no processo de cicatrização e tem muitos benefícios:

  • Impermeável
  • Resistente a chuva e sol
  • Fácil aplicação
  • Secagem rápida
  • Para todas as plantas
  • Não possui período de carência após aplicação

Chega de usar canela e pasta de dente e realizar podas de forma inadequadas, paisagista sabe que jardim bonito é jardim bem cuidado.

Gostou das dicas? Fique ligado que em breve teremos mais conteúdo com a Forth.

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